O ano era 1942,
Época em que tudo ficou para depois.
Ricardo era um homem deslocado
vivendo em um navio em que torcia para não se ver naufragado.
Adel era uma graçonete constatemente assediada por homens de Quartel.
Com medo do céu e de nunca usar o véu.
Ricardo temia que terminasse a sua sorte,
e que então finalmente se encontrasse com a morte.
Mas não foi com a morte que se encontrou quando finalmente se desperou.
Depois da tropa vencer a batalha em solo inimigo,foi á um bar com um estranho amigo,era melhor do que ir sozinho e se afogar em vinho;
Esquentar sua garganta com bebida parecia uma ideia bem vinda,depois de surpreender a si mesmo ainda estando com vida.
Adel cantava com grande corpo á mostra,
servia bebida e insistia uma despedida,mas de nada servia.
Em tempos de guerra nada abalava a sua consciência,não enquanto travava uma eterna batalha pela sua sobrevivência.
Não importava o desespero e o desprezo,precisava do dinheiro de marinheiro.
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