sábado, 19 de março de 2016

    Capítulo 3: Odisseias juvenis.       (parte 1)

Acordar de manhã nunca foi um grande sacrifício para mim,o problema reprisado quase  que diariamente por mim,sempre foi se manter acordado pelos dois primeiros minutos.Algum gênio sugeriu um botão gigante que oferece mais cinco minutos para adiar todos os compromissos subsequentes da  dolorosa rotina de um trabalhador e pressentida por um estudante de ensino médio.Acontece que o botão de descanso é mais do que tentador e, para mim sempre funcionou como uma máquina do tempo inevitável.
Portanto,eu sempre estive desperto antes mesmo do sol.Mas todo o tempo que eu tenho de vantagem,acaba sendo desperdiçado me mantendo acordado.
Contrariando todas as expectativas,a última sexta-feira foi realmente marcante,não que o dia da semana realmente seja relevante,mas me ajuda a prosseguir com os fatos a seguir narrados.

Acontece que as Sextas-feiras são 
 internacionalmente reconhecidas como último suspiro de obrigações,mas no meu caso,essa afirmação não tinha muita consistência,já que no sábado,ocasionalmente somos presenteados com um bônus de informações e anotações em cadernos.Felizmente,devido à  uma intriga com o despertador,acabei perdendo a primeira aula da facilmente distraível,professora de química.Não me leve à mal,todo esse lance de hidrocarbonetos e mols,soa bem interessante;Mas com o tempo,fica um pouco difícil imaginar todas essas reações e alquimias naturais,então,se torna outra daquelas matérias em que eu acabo por decorar fórmulas e nomes.
Usando o artifício da distração de professores,ao começar uma pequena discussão com um amigo ao lado,sobre a diferença entre psicólogo e psiquiatra e chamar a atenção da professora para ser júri na guerra da inflação de ego (A qual eu ganhei).Sobrevivi os primeiros 50 minutos,já pressentindo o familiar terremoto intestinal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário