O Alberto sobe no prédio mais perto.
Se ergue confiante e certo,
Mira o mar aberto,com os pés fincados no teto.
Ele urge com o instinto mais selvagem e libertador,
Urge,
Uiva,
Urra.
Libera toda a sua dor.
Dispensa qualquer pudor.
Ele diz ao mundo...
Ele impõe ao mundo!
Com toda sua força--
¨Vai tomá no cú!!!!¨
Sua voz se torna rouca.
Quando se viu à beira do abismo,
Quando se deparou com o iminente fim...
Alberto ergueu suas de Querubim.
Mergulhou no oceano azulado
com seu corpo totalmente acorrentado.
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